Põe quanto és no mínimo que fazes

historiarimagens@gmail.com

https://www.facebook.com/historiarimagens

www.instagram.com/historiar_imagens/


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

As séries da RTP 2

Não sou viciada em Televisão…mas sou viciada em séries não só porque adoro histórias mas porque adoro gerir a contradição entre o consumo gradual (quase gota a gota) e a ânsia de rever o próximo episódio. E só acompanho as séries da RTP 2 porque, não, não sou consumidora de canais pagos e porque, sim, existem outras coisas nas quais gosto de despender o meu tempo…
Há uns tempos atrás tínhamos cinco séries por semana, de segunda a sexta-feira, ou seja, cinco histórias diferentes das quais só podíamos saber o desenrolar passada uma semana. Foi neste formato que segui histórias que me seguirão pela vida…Os Sopranos, Sete Palmos de Terra, Irmãos e Irmãs, Dexter, Erva, No Limite…

Actualmente, temos a mesma série a desenvolver-se diariamente…e foi neste formato que descobri novas produções… menos Hollywood, actores desconhecidos (é bom porque consigo desligar em absoluto o intérprete da personagem), temas e argumentos muito, muito interessantes e bastante actuais.

A descoberta das produções dinamarquesas foi uma autêntica surpresa, algo do género primeiro estranha-se depois entranha-se. Comecei por ouvir as primeiras referências relativamente à série Borgen (a política - os interesses e jogos de poder)…não segui desde o início mas foi o suficiente para ficar fã.


Também da Dinamarca, A Herança relata um drama familiar em que a morte da matriarca vem a revelar segredos que abalam a (normal) partilha de bens e trazem para a família novos membros o que obriga a repensar todo um plano que aparentemente seria fácil de implementar...




A Fraude, a decorrer actualmente (2ª temporada), é sobre o crime económico e a ganância do ser humano para quem tudo vale (mesmo a morte) quando se trata de perseguir o poder e o dinheiro.



Muito bom de ver, não só pelos argumentos e excelentes actores mas também para vermos as (grandes) diferenças entre a sociedade nórdica e a nossa, sobretudo ao nível das relações humanas mas também em termos de paisagem (natural e construída e, claro, ao nível da decoração de interiores…fabuloso!).

As produções francesas, que nem todos apreciam (pena!), e pelas quais já tinha algum apelo, também têm estado bem representadas. Adoro a forma “limpa” e fortemente emocional de nos contarem histórias simples, e por vezes banais…
Passou há tempos Uma aldeia francesa que retrata o quotidiano de uma aldeia francesa durante a ocupação nazi na 2ª Grande Guerra. A ascensão e queda das relações sentimentais e das relações de poder à medida que a Guerra se desenrola…Muita emoção, excelente argumento e excelentes actores capazes de nos gerar sentimentos muito contraditórios…



Actualmente, em reposição, aos Domingos à noite, Os homens da Fé  relata a vida e as motivações de 5 seminaristas de origens completamente distintas; acompanha as suas dúvidas e a sua evolução na vida eclesiástica ao mesmo tempo que vamos conhecendo o dia-a-dia de um Seminário, a luta pelo poder no Vaticano e nas entidades intermédias e o modo como vão gerindo as motivações estritamente pessoais com as religiosas…Muito bom!



Com temática bastante actual, Le Bureau des Légend (título em português, Agência clandestina) passou recentemente. O mundo da espionagem, as falsas identidades, as jogadas de bastidores levadas a cabo pelos serviços secretos, a angariação de informadores a nível internacional, os jogos psicológicos, o terrorismo, a interligação entre aquilo que o mundo nos dá a conhecer e aquilo que realmente acontece. Argumento genial, excelentes actores!



Em castelhano, Príncipe, aliou amor, terrorismo e tráfico de droga a um ritmo alucinante. O centro da acção decorre no bairro El Príncipe em Ceuta. Oportunidade para seguirmos temas contemporâneos em cenários, e com actores, a que não estamos habituados.



De Itália, passou há meses atrás Gomorra. Retrata de forma dura e brutal a vida de uma família da camorra napolitana. Traição e ajuste de contas não só no seio dos negócios mas também no seio familiar…de cortar a respiração!


Provavelmente estarei a falhar a referência a alguma...se assim for não faltará oportunidade para actualização!

Sem comentários:

Enviar um comentário