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domingo, 2 de junho de 2013

Formas da natureza


que nos propiciam uma forma calma de tirar partido da natureza. Uma forma de passear o fim-de-semana se o que se procura é cortar com a rotina de uma semana de trabalho, fugir ao trânsito, ao aglomerado de gente, às construções urbanas, ao ar saturado, ao ruído…e encontramos! O som do silêncio, o ar só nosso, uma paisagem para descobrir a pé, com uma merendinha às costas para depois fazer um piquenique.

É de fácil acesso (a estrada é boa), perto o suficiente de centros urbanos para não constituir entrave à deslocação mas (também) suficientemente isoladas para que se mantenha a sua preservação e autenticidade. Mantém-se (ainda) uma harmonia perfeita com as povoações (felizmente tão rurais) ao redor. Os animais que regressam do pasto, os cheiros da terra, as mulheres da aldeia (algumas ainda trajadas de preto e com o “lenço” à cabeça) que se encontram no largo para pôr a conversa em dia, ou simplesmente estar ao sol…uma última geração! Com elas e com eles (a tradicional boina, a pele sulcada pelo sol, a enxada ao ombro) termina uma forma de vida. Daqui a nada, os próximos avós que encontraremos num passeio de fim de semana, em povoações rurais como esta (?), andarão de boné invertido, com a inscrição NY, com os braços e as cinturas tatuadas, piercings nas orelhas e nariz, roupa da bershka e da Zara, calças de ganga rotas, não gastas pelo trabalho mas porque é moda… espero é que sustidas no lugar certo!

 



Buracas do Casmilo

Referências: Coimbra, Condeixa-a-Nova, Arrifana, Furadouro, aldeia do Casmilo.

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