que nos
propiciam uma forma calma de tirar partido da natureza. Uma forma de passear o fim-de-semana
se o que se procura é cortar com a rotina de uma semana de trabalho, fugir ao
trânsito, ao aglomerado de gente, às construções urbanas, ao ar saturado, ao
ruído…e encontramos! O som do silêncio, o ar só nosso, uma paisagem para
descobrir a pé, com uma merendinha às costas para depois fazer um piquenique.
É de fácil
acesso (a estrada é boa), perto o suficiente de centros urbanos para não
constituir entrave à deslocação mas (também) suficientemente isoladas para que
se mantenha a sua preservação e autenticidade. Mantém-se (ainda) uma harmonia
perfeita com as povoações (felizmente tão rurais) ao redor. Os animais que regressam
do pasto, os cheiros da terra, as mulheres da aldeia (algumas ainda trajadas de
preto e com o “lenço” à cabeça) que se encontram no largo para pôr a conversa
em dia, ou simplesmente estar ao sol…uma última geração! Com elas e com eles (a
tradicional boina, a pele sulcada pelo sol, a enxada ao ombro) termina uma
forma de vida. Daqui a nada, os próximos avós que encontraremos num passeio de
fim de semana, em povoações rurais como esta (?), andarão de boné invertido,
com a inscrição NY, com os braços e as cinturas tatuadas, piercings nas orelhas
e nariz, roupa da bershka e da Zara, calças de ganga rotas, não gastas pelo
trabalho mas porque é moda… espero é que sustidas no lugar certo!
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