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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Breaking Bad




Sim, não é de agora (2008-2013), mas é para sempre…e sim, foi só agora (2017) que vi a série. As 5 temporadas. Recomendada e oferecida por um amigo a quem fico eternamente grata. Chega-se ao fim com uma nostalgia que nos persegue durante algum tempo…saudade daquelas personagens, saudade duma história com a constante capacidade de nos surpreender…sem nunca perder a qualidade ao longo das 5 temporadas!
Breaking Bad tem tudo, um argumento fora do comum, actores magníficos (Bryan Cranston, Aaron Paul, Anna Gunn, RJ Mitte, Dean Norris, só para referir os principais) que mantiveram até ao fim a (excelente) consistência das suas personagens e uma forma genial de contar a história (ou várias histórias) capaz de nos despertar a nossa capacidade de raciocínio e os nossos melhores e piores sentimentos à medida que nos vamos identificando com as personagens (nem sempre as “boas”, por vezes até os vilões).


 Para quem conhece, não será difícil de perceber a preferência, mesmo para quem viu e adorou “Os Sopranos” ou “Sete palmos de Terra”...
Mas, para quem ainda não conhece, do que trata afinal Breaking Bad?
Servindo-me do resumo do tal amigo (que me deixou algures entre o incrédula e desconfiada)…”Um professor de Química, pacato pai de família (com um filho adolescente portador de deficiência), com um casamento feliz e com uma vida absolutamente dentro da média, a quem é diagnosticado cancro…para assegurar o futuro da família após a sua morte, decide “cozinhar” metanfetaminas para vender"…A partir daqui só vendo!


Desde logo, o primeiro episódio é uma porta de entrada para um mundo admiravelmente desconhecido … agarra-nos de um jeito que, sem percebermos bem o que estamos a ver, ficamos irremediavelmente cativos!
Vem-nos à cabeça algo do género “O que é isto!?” ou “não estou a perceber nada”, no entanto, lá vamos nós naquela viagem, episódio após episódio, durante 5 temporadas…até ao último (magnífico!), sempre com o mesmo entusiasmo!



Uma história magnífica que nos dá, sem margem para dúvidas, um final...termina como começou, de forma genial...afinal uma boa história tem princípio e fim e esta deixa-nos com um contentamento descontente...descontente pela saudade, contentamento pela forma sublime de colocar o ponto final.

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