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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Historiar Imagens - a fase da criação


Historiar Imagens começou em blog (este blog), fruto de olhares gravados em fotografia. Os meus olhares, as minhas fotografias, tocadas pela emoção que fez delas imagens. As imagens! Materialização de sensações, pedaços “roubados” de lugares mesmo aqui ao lado ou de outros mais além…cidades, locais, caminhos, objectos, pormenores.

Uma imagem transporta não só o que se vê mas o que nos levou até ela, a data, o motivo, a companhia ou ausência dela… e, neste sentido, tem uma história. Rever fotografias é viajar nas memórias, é contar histórias. Daí o nome
historiar imagens.

Os produtos historiarimagens decorrem destas viagens, dos olhares, e também daquilo que os olhares não viram! E, em Coimbra, cidade em que vivo e que vivo, não viram a auto-estima nem a promoção/divulgação do seu conceito histórico-universitário.

Há cerca de um ano atrás “vesti” a pele de turista e percorri as lojas da nossa cidade à procura de produtos Coimbra. O pouco estava desactualizado ou era pouco apelativo. Porquê este vazio numa cidade tão facilmente identificável (quem não identifica a sua universidade, as suas lendas, o seu contexto na nossa história…)?

Este vazio, aliado a outras motivações, foi a base para dar início à criação dos produtos historiarimagens.

Propus-me reinventar/inovar a oferta de produtos promocionais da cidade, não descurando a tradição e tentar adaptá-los ao mercado existente que, em termos objectivos, se reporta à população estudantil e ao turista (de passagem).

Um ano passado, os produtos criados e dados a conhecer, conheci o outro lado da realidade. É um facto, agora, já se vão vendo artigos novos, com design actual em que, de alguma forma, o conceito Coimbra é tema …mas expostos duma forma envergonhada! Dá-se destaque a uma panóplia de peças…são as que vendem (nem que seja a cortiça chinesa)! Os lojistas (em regra) não querem Coimbra porque Coimbra não vende! De Coimbra, os turistas levam recordações do resto do país e mesmo a minoria que tem intenção de fazer diferente tem, por falta de oferta, que partir sem uma lembrança de nós! É o que temos. Somos o Portugal em Festa!


Que nos resta? Desistir? Não. As minorias também acontecem e um dia acontece o encontro! 

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